Turismo de Valença

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Valença Jóia Patrimonial da Humanidade

Espaços Museológicos

A Fortaleza de Valença é uma das principais fortificações militares da Europa, com cerca de 5 km de perímetro amuralhado, sobranceira ao rio Minho, frente a Tui. Um espaço de convivência galaico-minhoto, comercial e turístico por excelência.

Obra de arquitetura militar abaluartada, cujos primeiros muros remontam a um povoado da Idade do Ferro e que atualmente possui um sistema abaluartado, edificado nos séculos XVII e XVIII.

A fortificação localiza-se no topo de dois outeiros e é formada por dois polígonos: a Magistral (mais antiga) e a Coroada, separados por um fosso, com falsas-bragas.

10 baluartes e 2 meios baluartes, 5 revelins, 5 reparos, 6 redentes, 2 contraguardas, 2 cobre-faces, 1 tenalha, 34 guaritas, 214 canhoneiras, 6 fortes, 3 poternas, 2 paióis, 10 casamatas, são alguns dos elementos da arquitetura militar abaluartada que se projetam e é possível apreciar nesta fortificação.

Fortaleza de Valença

Núcleo Museológico

Aljube de Valença

Descobre Aljube de Valença

Entre 1722 e 1728, o arcebispo de Braga mandou edificar aqui aljube, num espaço que poderá ter sido moradia régia. Desde a década de 30 do séc. XVIII aqui funcionaram os Paços do Concelho e o aljube. Nas janelas podem-se ver os gradeamentos da antiga Cadeia. As suas 6 arcadas acolhiam a feira. Ostenta, na fachada, uma esfera armilar. Atualmente é o Núcleo Museológico Municipal.

GPS: 42° 1’52.94”N |  8°38’42.29”W

Panorama da Fortaleza

Baluarte de Santa Ana

Descobre Baluarte de Santa Ana

Na Coroada, com forma pentagonal está um dos maiores baluartes da Fortaleza o de Santa Ana. Este é o local que nos permite ter a panorâmica mais ampla dos dois recintos amuralhados que constituem este sistema fortificado com mais de 5 kms de extensão de muros, bem como os fossos, as explanadas exteriores e as vistas para a Galiza.

GPS: 42°01'42.0"N | 8°38'49.8"W

Apreciar o Rio Minho

Baluarte do Carmo

Descobre Baluarte do Carmo

No noroeste da Fortaleza, está em posição sobranceira ao rio Minho. Este baluarte tem forma poligonal regular, com falsas bragas nos flancos, cativa todos pelas vistas deslumbrantes para a margem ribeirinha e a imponência da arquitetura militar. Aprecie as vistas para Galiza e desça aos túneis inferiores.

GPS: 42°01'57.9"N | 8°38'47.5"W

Melhor Panorâmica na Fortaleza

Baluarte Socorro

Descobre Baluarte Socorro

Situado no extremo norte da Fortaleza, o Baluarte do Socorro é um miradouro privilegiado com a melhor vista sobre Tui, a ponte internacional, a antiga Alfândega, o Rio Minho e as veigas agrícolas. Nas traseiras enquadra-se a Pousada de São Teotónio, uma das mais emblemáticas pousadas históricas de Portugal. É o ponto defensivo mais a norte da Fortaleza.

GPS: 42°02'00.9"N | 8°38'43.8"W

Capela barroca, Séc. XVII e XVIII

Capela Militar do Bom Jesus

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Um expoente da arquitetura religiosa, barroca e rococó. A capela do Bom Jesus do Bonfim possui nave e capela-mor retangulares. No interior conserva a imagem de Nª Sra do Carmo, padroeira do Regimento de Infantaria n.o 21 estacionado em Valença. Aprecie a quantidade de condecorações da imagem e a inspiração e proteção dedicada no quadro lateral ao Regimento de Valença.

GPS: 42º1'42,45”N | 8º38'43,62”W

 Casa senhorial, Séc. XV

Casa do Eirado

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Casa senhorial, das mais antigas da fortificação. Destaca-se pelos seus merlões, as marcas judaicas das portas e a sua janela. A janela da Casa do Eirado é uma das primeiras marcas do estilo arquitetónico manuelino português. Por debaixo da janela encontra-se a figura de uma cabeça, em granito, com a inscrição FEAL : ME FEZ 1448. O povo do burgo diz que simboliza um galego degolado.

GPS: N 42º1'51.4” | W 8º38'40.4”

Escultura, séc. XX

Estátua de S. Teotónio

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Escultura do Séc. XX evocativa da figura do 1º Santo Português - o inspirador e protetor da nacionalidade. Nasceu em 1082 na freguesia valenciana de Ganfei e faleceu, em Coimbra, a 18 de Fevereiro de 1162. Primeiro santo português, conhecido como padroeiro dos cristãos escravizados, por ter amparado 1000 homens, mulheres e crianças moçárabes, capturados numa incursão à Andaluzia por D. Afonso Henriques.

GPS: 42º1'42,45”N | 8º38'43,62”W

Fonte, séc. XIV / XVIII

Fonte da Vila

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Localizada extramuros, no lado poente da Fortaleza, é uma fonte de origem medieval, renovada no século XVIII, como testemunham as armas reais colocadas sobre a caixa de água.
Um espaço cénico notável protegido pelo revelim da Fonte da Vila, onde se destacam a fonte, e os antigos tanques de lavar a roupa. O revelim em terra tem canhoneiras em alvenaria de granito e casamata enterrada na gola.

GPS: 42º1'49,57”N | 8º38'43,74”W

Templo românico, séc. XIII

Igreja de Santo Estevão

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Arquitetura religiosa, neoclássica. Igreja neoclássica de planta longitudinal, de 3 naves. Aqui esteve sediada a Colegiada de Santo Estêvão de Valença, bem como o Bispado de Ceuta. Desses tempos é possível apreciar a cadeira bispal, em estilo gótico-mudejar, bem como os cadeirais e as pinturas da vida de Stº Estevão. O templo conserva, ainda, o único quadro existente em Portugal da Virgem a amamentar o menino que escapou à Inquisição.

GPS: 42º1'54,02”N | 8º38´41,49”W

Templo românico, séc. XIII

Igreja Santa Maria dos Anjos

Descobre Igreja Santa Maria dos Anjos

Igreja Matriz, remonta ao sec. XIII e à fundação de Contrasta por D. Paio Gonçalves Carramondo. No interior conserva 5 retábulos em talha polícroma neoclássica e barroca e na capela-mor o retábulo em talha igualmente polícroma, neoclássica. A capela anexa, de 1277  apresenta elementos arquitectónicos fantásticos e a inscrição "Esta capela mandou fazer a(fonso) p(e)r(e)z e sua molher m(aria) ro(dr)i(gue)z, era de mil tr(escentos) XV". No interior da capela é possivel apreciar as pinturas murais quinhentistas.
GPS: 42º1'57,79”N | 8º38'43,92”W

Marco, séc. I D. C.

Marco Miliário Romano

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Marca as 42 milhas de distância de Braga a Tui e foi mandado construir pelo Imperador Cláudio, no séc. I DC. Ao longo dos tempos serviu, também, como pelourinho. A via romana XIX entra em Valença por Fontoura, cruza Cerdal na ponte da Pedreira e chegava à veiga de Valença onde se fazia a passagem para Tui. Uma via com fins militares , comerciais e de pacificação do território.

GPS: 42º1'54,4”N | 8º38'41,34”W

Paiol de 1774

Paiol do Açougue

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Datado de 1774 serviu de arrecadação de material de Guerra do 8.º Grupo de Metralhadoras. Tem planta retangular e sistema superior abobadado, resguardado por altos muros. É um dos emblemáticos edifícios que marca os séculos de função militar estratégica da Fortaleza de Valença.

Paiol, séc. XVIII

Paiol do Campo de Marte

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Construído em 1715, situa-se na parte sul da fortificação. Com duas salas de planta retangular, envolvidas por muro alto, portal entre pilastras encimado pela Pedra de Armas de Portugal e, em baixo, pela dos Ataídes, no seu interior, sob uma laje sepulcral, jaz o Tenente-General João Vitoria Miron de Sabione, Governador da Praça e fundador da Aula Real de Artilharia.

GPS: 42° 1’39.62”N | 8°38’46.24”W
 

Casa do Marechal, séc. XVIII

Portal Champalimaud Nussane

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Casa em forma de L invertido, na Rua Mouzinho de Albuquerque é uma das mais relevantes construções do Centro Histórico, ao nível do interesse arquitetónico. Exemplar da arquitetura tardo-barroca, pertenceu ao Marechal Champalimaud de Nussane, figura proeminente do Exército português que foi, também, governador da Praça Forte de Valença.

GPS: 42º1'54,11”N | 8º38'43,11”W

Porta, séc. XVII

Portas da Coroada

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Localizadas na extremidade sul da Fortaleza é a principal porta de entrada na fortificação. A imponência da frontaria, a dimensão do tunel entre as duas pontas, a robustes dos seus muros transportam o visitante para o imaginário de uma fortigicação verdadeiramente invencível. 
 Mandadas construir pelo rei D. Pedro II são protegidas pelo revelim da Coroada.

GPS: 42º1'38,41”N | 8º38'44,51”W

Porta, séc. XVII

Portas da Gaviarra

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Situada a leste, comunicava com o cais do Rio Minho e a estrada para Monção. Rasgando-se na gola do Baluarte do Socorro; sob este desenvolve-se um túnel em cotovelo, abobadado e protegido por gradeamento de ferro; nessa estrutura abre-se a chamada Porta Afonsina e encontra-se a antiga cisterna de São Vicente. São estas portas que, ainda hoje, os peregrinos a Santiago atravessam em direção à centenária ponte metálica do Rio Minho.

GPS: 42º01'59.82”N | 8º38”42.29”O

Pelo Concelho de Valença

Memórias da Fronteira

Antiga Alfândega

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Na antiga Alfândega aprecie o painel de pintura, em pastilha, na parede voltada para o rio, com a representação de uma sereia a dedilhar uma cítara, do mestre Júlio Resende. No lado sul está uma escultura, em bronze, uma das primeira obras de arte contemporâneas em Portugal, "Ritmos de Primavera", de Arlindo Rocha, de 1961. O edifício da antiga Alfândega é um marco de memórias das relações entre Portugal e Espanha. 

GPS: 42° 2’4.18”N | 8°38’41.73”W

Cruzeiro, séc. XVI

Cruzeiro do Adro Velho

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O Cruzeiro do Adro Velho de Verdoejo data de 1398. Uma fuste monolítica, decorada com vieiras colocadas alternadamente, cruz com chanfros e terminais em botão com representação bastante tosca de Cristo com barba, coroa de espinhos e pés sobrepostos caracterizam este cruzeiro. O espaço do Adro Velho, próximo à Ecopista, acolhe um riquissimo espólio arqueológico com um conjunto de sarcofagos.

GPS: 42º2'57,49”N | 8º35'11,36”W

Mosteiro, século XII

Mosteiro de Ganfei

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Arquitectura religiosa românica e barroca. Albergou durante várias centúrias uma importante comunidade beneditina. Uma igreja notável, no seu interior as reliquias e o tumulo do beato São Ganfei. As primeiras fundações remontarão provavelmente ao séc. VII. Para além da monumentalidade da igreja, o antigo cenóbio e a cerca da quinta completam o conjunto.

GPS: 42º2'23,46”N | 8º37'21,86”W

Igreja, séc. XIV

Mosteiro de Mosteiró

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Em 1392 fundou-se o Convento de Nossa Senhora de Mosteiró, o primeiro em Portugal da Ordem de Santo António dos Capuchos da Observância. No interior da igreja predomina a talha dourada ao estilo barroco e neoclássico. A cerca da quinta e o antigo cenóbio completam o conjunto. Nas proximidades terá existido um pequeno convento de Eremitas de Santo Agostinho, referênciado em 713 DC.

GPS: 41º58'38,19”N | 8º35'31,06”W

Mosteiro, séc. VII / XIII

Mosteiro de Sanfins

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É um dos mais notáveis exemplos do românico, em Portugal, monumento nacional desde 1910. O Mosteiro de Sanfins foi a cabeça do antigo Couto Monástico de Sanfins e que durou até 1834. A sua importância mereceu várias cartas regias de privilegios. O antigo cenóbio e a cerca da quinta proporcionam uma viajem no tempo num espaço natural único.  As primeiras edificações  apontam-se para a data de 604 DC.

GPS: 42º1'51,98”N | 8º34'56,42”W

Pelourinho, séc. XVIII

Pelourinho de Couto de Sanfins

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O Pelourinho da Telheira, em Verdoejo, marca a era de 729. Trata-se de um troço de coluna cilíndrica, muito grossa, assente numa tosca base de dois degraus quadrangulares. Este pelourinho está associado à antiga cadeia e Paços do Concelho, do antigo Couto Monástico de Sanfins, cujo edifício se encontra, também, na Barreira, Verdoejo.

GPS: 42º02'57.87”N | 8º35'12,10”O

Portal, século XVIII

Portal da Quinta de Castro

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Portal barroco, em granito, de grandes dimensões. É o único elemento que resta de uma antiga quinta senhorial, pertença da família Pimenta de Castro. Trata-se de um exemplar de grande interesse arquitectónico e artístico. No pano de muro, percorrido por cornija e merlões chanfrados, e delimitado por pilastras almofadadas com pináculos a coroá-las, abrem-se duas janelas de lintel curvo, com o mesmo aparelho almofadado.

GPS: 42º2'53,44”N | 8º33'28,85”W

Lanço da Cruz

Santuário da Senhora da Cabeça

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Junto ao rio Minho ergue-se o Santuário da Senhora da Cabeça, onde a fé e a natureza prodigiosa, do parque e do rio Minho, tornam este local verdadeiramente único. O Lanço da Cruz, na segunda-feira de Páscoa, é um marco de fé e manifestação cultural emblemático nas relações entre o Minho e a Galiza.

GPS: 42°01'53.9"N | 8°38'44.0"W

Capela, século XVIII

Santuário do Monte do Faro

Descobre Santuário do Monte do Faro

No cume do Monte do Faro está o Santuário de Nossa Senhora do Faro, edificado em 1707, pelos monjes beneditinos do Mosteiro de Ganfei. O templo, o parque, o emblemático castanheiro milenar e o miradouro tornam este espaço verdadeiramente aprazível e mágico. A fé e a devoção dos valencianos, a 15 de agosto, é um marco no ano da comunidade.

GPS: 42º1'6,9”N | 8º35'45,3”W

Mapa do Património

Fortaleza
de Valença

o mais emblemático dos seus ícones – impõe a sua presença no alto de uma colina, assinalando a grandeza de uma das mais antigas povoações portuguesas, cuja imponência será, talvez, a responsável pela primeira impressão que se tem ao chegar.